19 de dezembro de 2007

18 de dezembro de 2007

Eles estão doidos!*

A propósito deste artigo está a circular na net uma petição contra as novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E., que aconselho a todos, ler, subscrever e divulgar.

*
por António Barreto (1)

A meia dúzia de lavradores que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

A solução final vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.
Em frente à faculdade onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido. Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos. Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido.
Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas. Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido. Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos. Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.

As regras, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto. Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas. No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.

Tudo isto, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.
(1) artigo de opinião de publicado no jornal "Público"

17 de dezembro de 2007

Sharing: CLIMATE CHANGE: US Herded Into Consensus in Bali

CLIMATE CHANGE: US Herded Into Consensus in Bali
By Marwaan Macan-Markar

NUSA DUA, Bali, Indonesia, Dec 15 (IPS) - It was left to India, China, South Africa and Brazil to stand up for the developing world and steer the United States towards the consensus as a major two-week international climate change conference ended here on Saturday.

The final agreement for the ‘Bali Roadmap’ was struck when the head of the U.S. government delegation, Paula Dobriansky, conceded ground to insightful and, at times, emotional appeals by countries from the Group of 77 and China. ‘’We will go forward and join the consensus,’’ said Dobriansky, under secretary of state for democracy and global affairs, to loud applause.

The deep frustration shared by the members of G-77, a 130-member bloc of developing countries spanning Africa, Asia and Latin America, to U.S. objections to language in the final text of the roadmap was best echoed by the delegate from Papua New Guinea. ‘’If you cannot lead, leave it to the rest of us. Please get out of the way,’’ a visibly angry Kevin Conrad told U.S. officials to cheers from other delegates.
(read more...)

Acender um Jardim!*

msgshot01

(PT)
Lendo o "El Mundo" de ontem encontrei uma 'ideia' que vale bem a pena divulgar! Foi curioso poder encontrar nesta ideia uma ponte, com um projecto 'semelhante' que desenvolvi á alguns anos, para um pequeno estúdio de design em Lisboa, cujos cartões dos seus colaboradores, em papel reciclado, continham todos, uma semente para pudesse ser semeada. Cada colaborador tinha o seu cartão com a sua semente, de acordo com a sua 'energia' criativa. Assim essa foi a forma que encontrei, para podermos com um pequeno gesto, resgatar o que poluimos com os processos de design, envolvidos na sua produção (dos cartões).
Com grande felicidade, vejo assim, passados anos, um projecto com ideia 'irmanada' daquela, e que sintoenorme alegria de o partilhar com os leitores deste blog. Não o faço por ser uma ideia interessante para 'compras de natal: Pelo contrário. Sou avesso ao consumismo desta época, em que me recuso envolver.
Antes, por acreditar que é com ideias simples como estas, transpirando criatividade por todos os poros, que podemos, mostrar que é possível desenvolver projectos de design que contribuam para a sustentabilidade do Planeta.
Junto uma parte do texto que está publicado (em inglês) no site que podem visitar, e ver como e onde podem ser feitas as encomendas, caso estejam interessados, em 'acender' este jardim, com sementes de vários tipos de plantas em cada carteira de 'fósforos'... a estas ideias há que lhes dar fogo!

(ES)* Encender un Jardín!
Leyendo "El Mundo" de ayer encontré una 'idea' que me parece bien divulgar! Fue curioso poder encontrar en esta idea una puente con un proyecto ''semejante" que desarrollé hace años, para un pequeño estudio de diseño en Lisboa: las tarjetas de sus colaboradores, en papel reciclado, tenían todos, una semilla para que pudiera ser sementada. Cada colaborador tenia su tarjeta con su semilla, de acuerdo con su 'energía' creativa. Así esa fue la forma que encontré, para podremos con un pequeño gesto, rescatar lo que hacemos de polución con los procesos de diseño que envolvimos en su producción (de las tarjetas).
Con grande felicidad, veo así, pasados años, un proyecto con una idea 'hermanada' de aquella, y que siento enorme alegría de lo compartir con los lectores del blog. No lo hago por ser una idea interesante para 'compras de navidad: al revés. Soy contrario al consumismo de esa época, en que me recuso envolver.
Aún por acreditar que es con ideas simples como estas, transpirando creatividad por toda su piel, que podremos, mostrar que es posible desarrollar proyectos de diseño que contribuían para la sostenebilidad del Planeta.
Junto una parte del texto que esta publicado (en inglés) en la pagina web que pueden visitar, y ver como y donde pueden hacer la compra, el caso que están interesados, en 'encender' ese jardín, con semillas de varios tipos de plantas en cada conjunto de 'matchs'... esas ideas hay que "botar les" fuego!

"These cute matchbooks hold a clever secret inside. Tear out a matchstick, plant it tip first in soil and you will soon have a flower or herb garden growing. On the tip of each match are seeds already mixed to grow."
Excerto do texto que pode ser lido na integra no site http://www.matchstickgarden.com

O valor do UM

Lançei recentemente uma iniciativa socio-solidária, junto da "minha" rede de cumplicidades, com base no seguinte apelo:

SEMEAR CRIATIVIDADE: Ajude a multiplicar esta Semente :)

Faz mais de dois anos,
que tenho vindo a Semear Criatividade. São mais de dois anos escrevendo e dando espaço a ideias e projectos que estão em sintonia com a visão manifesta neste blog - semear criatividade.
São dois anos, procurando fazer deste espaço, um lugar de reflexão, de partilha e de informação sobre alternativas ao Mundo dualista em que vivemos. Acima de tudo de consciência e de busca de novos caminhos evolutivos. Um blog que se assume com uma visão holistica do mundo, procurando, tanto quanto possível, dar voz a essa visão.
Focando a criatividade como caminho para a transformação individual, social e global. Uma visão focada na ecologia do Ser.
Um blog que conspira e que acredita que Um Mundo Melhor é não só posssível como imprescindível!
Agora chegou o momento de multiplicar e fazer crescer esta Semente, nutrindo esta energia, para que possa dar uma planta, capaz de dar frutos que possam ser compartilhados com todos aqueles que partilham desta visão.
Para que este projecto possa continuar (e manter-se o blog) implica que este seu autor,
possa ter o minimo (da ENERGIA DO DINHEIRO) para viver dignamente, e continuar, contribuindo com a sua semente para transformar o Mundo num Mundo mais Criativo.
Neste momento, este seu autor, não possui qualquer fonte de financiamento, que não o seu próprio trabalho, e estando neste momento a (re)iniciar a sua vida, em Espanha, na Galiza, não tem forma de poder continuar a manter este espaço aberto (BLOG), e prosseguir com o projecto "Semear Criatividade".
Como é um grande optimista, e acredita na solidariedade e nos valores da partilha, crê firmemente que pode continuar a prestar um serviço que contribui para o Bem Comum, através deste projecto de Criatividade - fazê-lo crescer e transforma-lo numa organização liderada pelos valores da responsabilidade social, ambiental e cultural, ancorado no paradigma holístico.
Para multiplicar, é preciso, antes de mais partir da UNIDADE. Por isso apela a que cada um considere a UNIDADE, como base de partida para poder FAZER chegar a ENERGIA do DINHEIRO a este projecto.
FAÇA O SEU DONATIVO A PARTIR DA UNIDADE E A PARTIR DA UNIDADE tudo se MULTIPLICA.
Doe no mínimo 1 EURO para financiar este projecto. Considere esse DONATIVO como um investimento no CONTRIBUTO para UM MUNDO mais CRIATIVO. Multiplique tantas vezes quantas conseguir a UNIDADE (1 Euro) e DOE esse montante.
Agradeço de coração, e comprometo-me a continuar nutrindo esta Semente.

Alexandre Pereira
Criador do Projecto SEMEAR CRIATIVIDADE
p.s. Por favor, não hesite em solicitar todos os esclarecimentos que entender necessários, para que possa fazer o seu DONATIVO em CONSCIÊNCIA e em PAZ CONSIGO MESMO.

DADOS PARA FAZER O SEU DONATIVO:
Por Correio:
Rúa do Castrón Douro,
nº51 - 2ºpiso
15703 Santiago de Compostela
A Coruña
España
Por transferência Bancária:
Banco Montepio Geral, Ramalde, Porto
NIB 0036 0188 991000 18897 76
IBAN PT50 0036 0188 9910 0018 89776

Passada mais de uma semana, desde o seu envio, quero agradecer a todos aqueles, que uma forma explicita, ou anónima já fizeram chegar o seu donativo. Neste momento o projecto "Semear Criatividade" conta já com 161 euros, para poder multiplicar, e assim, capitalizar essa energia, nos seus projectos.
Quero deixar aqui os meus sinceros agradecimentos a todos os que contribuiram directa e indirectamente, para que este Sonho, possa ser uma realidade.
Comprometo-me a honrar o apoio que está chegando, dando valor ao UM, acreditando que continuarão a chegar mais e mais apoios (nesta e noutras formas), sendo também multiplicado pelo empenho, dedicação e trabalho, continuando a manter este espaço, vivo, nutrido, aberto, com a sua consciência holística, partilhando esta visão com os outros, com o Planeta.
Darei conta, do seu crescimento, de como se vai desenvolvendo esta "Planta", e dos frutos que nascerão, (que já estão nascendo), assim que se forem manifestando na sua energia de Vida.

10 de dezembro de 2007

Semear Prosperidade!

SEMEAR_FORMULA

Este é um projecto que criei para partilhar PROSPERIDADE no Mundo.Podem fazer download destes ficheiros, colá-los na parede, na carteira, em vossas casas, onde quiserem. Que possa activar a energia do Porco Dourado nas vossas vidas, e possa dessa forma manifestar-se a energia da Prosperidade.

SEMEAR_DSKT_GOLDPIG1
(Para usar como wallpaper, cartaz, follheto...)

SEMEAR_STICKER_GOLDPIG2
(Para usar como autocolante, cartão para usar na carteira, panfleto para dar aos amigos...)

SEMEAR_BANDEIROLAS_GOLDPIG
(Para usar como panfleto, bandeirola...)

SEMEAR_DSKT_GOLDPIG5SEMEAR_DSKT_GOLDPIG2
(Para usar como wallpaper, cartaz, follheto...)

GLOBAL WARMING! I TAKE ACTION, AND YOU?



(Eng.)
On this days, politicians, global leaders of the World, UN represents, scientists, specialists, hundred of experts, are gathered in Bali to discuss Global Warming (and what actions should be taken to change the actual scenario). At least of 'victory' as already happen: the new prime-minister of Australia, finally sign the Kyoto Protocol! It's an example for the all political community! Someone who gives the example: the promises made to citizens should be accomplished immediately. And on this issue, about the sustainability of the Planet, it's a moral question!
We also can take action! And on this video, there's an good example of citizenship in Action! So, my contribute, is to share this with you, and spread the word. See it, ask yourself what can you do. I do my 'Colibri's' part. I share my seed... and you?

(Pt.)
Por estes dias, políticos, líderes do Mundo Globa, representantes da ONU, cientistas, centenas de especialistas, estão reunidos em Bali, na Indonésia, para discutir o Aquecimento Global (e que acções devem ser tomadas para actuar no actua cenário). Pelo menos, uma pequena/grande vitória já aconteceu: o 'novo' primeiro-ministro da Austrália, finalmente ratificou o Protocolo de Kioto! É um exemplo para toda a comunidade política! Alguém que dá o exemplo: as promesas feitas (durante a campanha eleitoral) aos cidadãos devem ser cumpridas imediatamente. E neste assunto, quando a questão é a sustentabilidade do Planet, trata-se, (mais do que cumprir uma promessa eleitoral), de cumprir com um compromisso moral!
Nós também podemos passar á acção! Neste vídeo, podemos ver um bom exemplo de activismo e de cidadania! Por isso, o meu contributo é partilhá-lo convosco e 'passar-a- palavra'. Vejam-o, e perguntem-se a vocês mesmos, o que podem fazer. Por mim, faço o papel do Colibrí - partilho a minha semente... e você?

O Direito Humano... à Felicidade



(Pt)
Hoje celebra-se o dia Internacional dos Direitos Humanos. Consagrados na Carta Universal dos Direitos do Homem, este tem sido um pilar, das nossas civilizações actuais, e que de alguma forma nos guia e protege, para o Mundo, não deixe de ser um lugar, justo, solidário, equilibrado, livre. Hoje, chegou-me este vídeo, que nos dá conta de uma interpretação de Shakespeare pelo actor brasileiro Moacir Reis e que fez reflectir sobre um direito maior que merece ser inscrito em letras grandes nesta maravilhosa carta - o Direito Humano à Felicidade, consigo mesmo, com os outros, com todos os Seres Sensíveis e com o Planeta Terra.

(Es)
Hoy celebra se lo día Internacional de los Derechos Humanos. Consagrados en la Carta Universal de los Derechos del Hombre,ese hay sido un pilar, de nuestras civilizaciones actuales, y que de alguna forma os guia y protege, para que el Mundo, no deje de ser un lugar, justo, solidario, equilibrado, libre. Hoy, llego me ese vídeo, que os cuenta de una interpretación de Shakespeare del actor brasileño Moacir Reis y que me hecho reflejar sobre un derecho mayor que merece ser inscrito en letras largas en esa maravillosa carta - el Derecho Humano a la Felicidad, con nosotros, con los otros, con todos los Seres Sensibles y con el Planeta Tierra.

(Eng)
Today, we celebrate the International Day of Human Rights. Based in the Universal Declaration of the Human Rights, that had been a pillar, of our current civilizations, and somehow guides and protects us, that the World, don't let it be a place of justice, solidarity, equilibrium, freedom. Today, I've received this video, that Tell's , from a Shakespeare's performance, by the Brazilian actor Moacir Reis, that makes me think about a biggest Right that deserves to be write in this wonderful Declaration - the Human Right to Happiness - with yourself, the others, with all the Sensitive Beings and the with the Planet Earth.

3 de dezembro de 2007

O edíficio do POVO... na China



Gostaria de poder um dia, tornar possível um projecto assim como este. Um exemplo de como da China, não vêem só coisas "menos boas" e como a sabedoria milenar do Oriente, consegue transpor para um projecto contemporâneo, uma visão holística, ponde a criatividade, o engenho, a arte e a espiritualidade, em dialogo fraterno.

30 de novembro de 2007

A 'culpa' é... do Petróleo!



Começo já por dizer que não acredito no conceito 'judaico-cristão' de culpa. Mas vem isto a propósito de um personagem que anda a infernizar a vida a muita gente (a mesmo, mesmo, mesmo muita gente!!!).
Pois ouvia hoje nas notícias, numa rúbrica sobre economia, que a tal da 'culpa' da crise, é do custo do petróleo. Pois... já não é de agora, este hábito (não apenas português) de atirar as culpas para cima dos outros, neste caso do Sr. Petróleo. Então a culpa da situação em que se encontram milhões de seres humanos, que passam fome, que não tem acesso aos mais elementares meios básicos de sobrevivência é desse Sr. Petróleo? Bom, se é, ou não, já lá irei; não antes de tentar entender quem é esse fulano que nos anda a trocar as voltas todas, a dar cabo do nosso querido planeta, a promover guerras, disputas de terra, conflitos locais, regionais e mundiais. Se esse indívuo é o responsável pela subida dos preços dos mais elementares bens de primeira necessidade (pão, leite, arroz, legumes, e por aí fora...) então o que estão à espera? Deixá-lo á solta? Se esse crápula é o responsável pelo défice dos países pobres (e agora também, pelos vistos, dos ricos), pela miséria no mundo, o que é que estão à espera para o prender e julgá-lo num tribunal internacional, como responsável pelas misérias do mundo?!
Pois, dizem-me que esse tal do Petróleo, na verdade não é um bem uma pessoa... até tem algumas características bem parecidas com alguns humanos - é preto (o que para mim é talvez o único ponto a favor), cheira mal, deve saber ainda pior, é viscoso, dificil de agarrar com as mãos, mata ou é responsável pela morte, de mais seres no mundo do que uma bomba atómica... mas não é uma pessoa!
Afinal, se o Sr. Petróleo não é uma pessoa, como é podemos 'culpá-lo' pelo desemprego, pela fome, pela miséria, pela situação de catástrofe em muitas regiões do mundo? Pelo sofrimento todo que vemos na rua, pelas guerras que se fazem com o seu nome?
Pois, eu digo que já está na altura de crescermos todos um bocadinho, e deixarmos de sacudir a "água do capote" passando sempre a culpa para 'terceiros'. De uma vez por todas, já é tempo de assumirmos, não a culpa, mas a responsabilidade que temos no mundo; a nossa responsabilidade individual, social e ambiental, para que com a nossa consciência, tomarmos, e apoiarmos as decisões certas. Porque esse é o cerne da questão! Enquanto continuarmos a infantilizar as responsabilidades que nos cabem a todos, e passarmos a culpa, para conceitos abstratos, nunca seremos capazes de semearmos alternativas palpáveis, concretas que nos possam encaminhar para soluções sustentáveis.
Para que cada um, do Sr. Bush, ao Sr. Chaves, passando pelo Sr. Sócrates, por mim, e por você que lê este texto, saibamos como contribuir com verdadeiras alternativas para um desenvolvimento sustentável do planeta, partilhando responsabilidades, dando a cara e o corpo ao manifesto, e deixando de por a culpa no Sr. Petróleo. No minimo que os seus amigos mais descarados, (agora até o Dr. Soares, é amiguinho desse Sr. Petróleo, vá-se lá saber porquê...)
Eu pela minha parte, dou a minha gota de água, tendo deixado de ter carro, á mais de 2 anos. Ainda não deixei por completo o carro, nem seria viável (logo insustentável), mas acredito nos pequenos passos, mais do que nos grandes discursos.
Seria interessante, dar mais ouvidos a outros Srs. mais interessantes, que gostariam de ser mais escutados e apoiados incondicionalmente. Talvez até nos pudessem ajudar a mandar esse Sr. Petróleo ás urtigas: como o Sr. Sol, o Sr. Vento, os Srs. Ocenanos, e tantos outros que por andam por aí preteridos.
Porque, como dizia a minha mãe - se não tivermos 'petroil' não morremos de fome - mas sem o pãozinho, a história é outra e certamente mais complicada.

24 de novembro de 2007

¡NO ME LLAMES EXTRANJERO!


No me llames extranjero,
porque haya nacido lejos,
o porque tenga otro nombre
la tierra de donde vengo.
No me llames extranjero,
porque fue distinto el seno,
o porque acunó mi infancia
otro idioma de los cuentos.
No me llames extranjero
si en el amor de una madre,
tuvimos la misma luz,
en el canto y en el beso,
con que nos sueñan iguales
las madres contra su pecho.
No me llames extranjero,
ni pienses de dónde vengo,
mejor saber dónde vamos,
adónde nos lleva el tiempo.
No me llames extranjero,
porque tu pan y tu fuego,
calman mi hambre y mi frío,
y me cobija tu techo.
No me llames extranjero,
tu trigo es como mi trigo,
tu mano como la mía,
tu fuego como mi fuego
y el hambre no avisa nunca,
vive cambiando de dueño.
Y me llamas extranjero…
porque me trajo un camino,
porque nací en otro pueblo,
porque conozco otros mares
y zarpé un día de otro puerto,
si siempre quedan iguales
en el adiós los pañuelos
y las pupilas borrosas
de los que dejamos lejos.
Los amigos que nos nombran
y son iguales los rezos
y el amor de la que sueña
con el día del regreso.
Traemos el mismo grito,
el mismo cansancio viejo
que viene arrastrando el hombre
desde el fondo de los tiempos,
cuando no existían fronteras,
antes que vinieran ellos…
Los que dividen y matan,
los que roban,
los que mienten,
los que venden nuestros sueños,
los que inventaron un día esta palabra…
¡¡¡ “extranjero” !!!
No me llames extranjero
que es una palabra triste,
que es una palabra helada
huele a olvido y a destierro.
No me llames extranjero
mira tu niño y el mío
cómo corren de la mano
hasta el final del sendero.
No los llames extranjeros,
ellos no saben de idiomas,
de límites ni banderas,
míralos se van al cielo
con una risa paloma,
que los reúne en el vuelo.
No me llames extranjero
piensa en tu hermano y el mío,
el cuerpo lleno de balas besando de muerte el suelo.
Ellos no eran extranjeros,
se conocían de siempre;
por la libertad eterna,
igual de libres murieron.
¡¡¡No me llames extranjero!!!
Mírame bien a los ojos,
mucho más allá del odio,
del egoísmo y el miedo
¡¡¡No puedo ser extranjero!!!
¡Y verás que soy un hombre!

Canción-poema de Rafael Amor

22 de novembro de 2007

Imaginar(e) - Conference

Imaginare01


(PT)
O primeiro video está finalmente disponível aqui e no YouTube! Este é apenas uma pequena amostra do que que apresentei... Irei fazendo actualizações desta conferência, com novos videos, o mais breve possível.
(ACONSELHO! Use os seus oscultadores para ouvir o som com melhor qualidade)

(ENG)
The first video is now avaible where and in You Tube! This is just a 'glance' on what I've done... I'll update this information, with new videos, as soon as posible.
(ADVISE! Use your phones to listen the sound with better quality)

15 de novembro de 2007

The falling of Creative Class*

"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho o meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."

Bertold Brecht

Relembro este 'velho' poema que percorreu a minha juventude, e admiro a sua contemporaneidade. Volto ainda a relembrar um artigo que publiquei aqui á precisamente um ano atrás - Capital Cultural - e que reflecte sobre o valor gerado pela "Classe Criativa" para a economia europeia. Faço a ponte com um estudo, "Europe in the Creative Age", publicado em 2004, de Richard Florida, autor de "The Rise of the Creative Class, e fundador do "Creative Class Group".
Este é o momento para tomar posição e acabar com o silenciamento de algumas "verdades inconvenientes". Não o faço porque temo que me 'levem' a mim (isso está a acontecer neste momento), mas porque acredito que é absolutamente uma questão moral e ética falar sobre a realidade de milhares de 'criadores' que vivem hoje na mais pura das misérias, integrando o corpo de desempregados, precários e pobres que perfazem já mais de 20% da população portuguesa. Não faço ideia da dimensão europeia do problema, mas acredito que andará por valores próximos (embora mais baixos do que os portugueses).
Inspiram-me os monges budistas da Birmânia, que decidiram não calar mais a sua consciência, que tiveram a nobreza e a coragem de saírem à rua denunciando (mundialmente) a imoralidade, a ditadura, a opressão, a miséria e a fome em vive o povo do seu país.
Acredito que esta é uma questão moral, porque creio que não pode ser admissível que aqueles que estão entre os que mais contribuem para a 'riqueza' da Europa, sejam precisamente aqueles que estão entre os mais sacrificados (ninguém deve ser sacrificado).
Há um ano atrás era capa do jornal Público - "CULTURA COM MAIS PESO NA ECONOMIA EUROPEIA DO QUE SECTOR AUTOMÓVEL". Fiquei estúpido na altura! Foi necessário que, um conceituado economista europeu, contratado pela comissão europeia
(segundo o artigo publicado), conclui-se que o sector da Cultura contribuia mais para o PIB europeu, que uma das mais poluentes e destruidoras industrias do planeta (a automóvel, e todas aquelas a si associadas, como a do petróleo), para esta questão, do valor da Cultura, viesse á luz do dia. Hoje, com as questões das alterações climáticas a entrarem-nos todos os dias pelas nossas vidas adentro - já não se tratam apenas de previsões, ou estudos, mas da realidade indesmentível, de secas, cheias, tufões, subidas do nível do mar, temperaturas e fenómenos metereológicos anómalos - é mais do que indispensável actuar; é necessário mudar de paradigma! Porque esta é absolutamente uma questão de sobrevivência do Planeta!
Olho em volta e vejo como, uma "classe" que tanto contribui para o desenvolvimento humano - de artistas, criadores, escritores, investigadores, professores, actores, pensadores (e tantos outros que criam cultura) - está sendo cada vez mais arredada de um dos direitos humanos mais elementares: o direito ao trabalho em condições dignas e respeitadoras da sua inteireza enquanto Ser.
Recorro ao estudo de Richard Florida, só para citar alguns dados, referindo que Portugal foi considerado o país mais atrasado nesse campo (o do crescimento da 'Classe Criativa' na Europa). Mas mais do que isso, é também interessante mencionar que o país mais bem colocado é a Suécia, na maioria dos índices estudados - tolerância, criatividade e crescimento económico - colocando-se mesmo, este país, á frente do EUA (o que não é nada de admirar...).
Isto faz-me pensar, que, ou valorizamos pouco o capital criativo e toda a riqueza gerada por este sector, ou estamos cegos e não queremos ver, ou simplesmente estamos alheados de toda esta realidade, e não aprendemos nada, com os nossos parceiros suecos.
Não consigo calar a minha indignação perante o sofrimento que vejo (e sinto) todos os dias à minha volta. Sinto que somos muitos milhões de seres, com capacidade, talento, criatividade, inteligência, arte e engenho, que podemos contribuir para o desenvolvimento deste País, e desta Comunidade Europeia, e estamos sendo arredados da possibilidade de o fazer. Aqueles que de nós, já o fizeram durante mais de uma década, ajudando e contribuindo para a prosperidade de marcas, produtos, serviços, empresas, que demos muito à economia do nosso país, acabámos por ser 'expurgados', de uma ou de outra forma, muitas das vezes, simplesmente, por discordamos do modelo vigente (o mesmo que está agora mesmo mostrando as suas consequências, através da destruição ambiental do planeta!). Marginalizados pelo sistema, somos empurrados para a margem da sociedade. Já somos demasiado velhos (com 38 anos!!!) para continuar a servir os interesses económicos (selvagens) que dominam toda a economia e somos ainda demasiado novos para nos reformarmos. Aliás não conheço ninguém que o queira! Queremos poder trabalhar e continuar contribuindo para o desenvolvimento (sustentável) do nosso país! Queremos poder colocar o nosso talento ao serviço do bem-comum, da justiça económica, social e ambiental! Queremos e merecemos ser respeitados pelo valor que produzimos, pelo capital que ajudamos a criar. Queremos uma distribuição justa e equitativa dos dividendos do nosso trabalho criativo, e queremos que esse valor seja repartido por todos aqueles que estão sofrendo com a fome e as condições sociais desumanas! Queremos poder contribuir para um planeta mais sustentável, para uma Europa criativa e criadora de bem-estar para todos.
É imoral que este país seja governado por engenheiros, gestores, economistas
(com todo o respeito por estes profissionais), especuladores financeiros, 'figuras públicas', burocratas (com menos consideração por estes últimos), que sugam a energia criadora de todo um povo, que lhes levam toda a sua energia, que lhes roubam a alma! Não é moral, por exemplo, que no nosso país, que uns que 'roubam' milhões de euros (uns 12, outros mais, alguns menos), sejam não só perdoados como até abençoados; enquanto que por outro lado aqueles que contribuem para o desenvolvimento de um mundo mais aberto, mais tolerante, mais criativo, mais próspero para todos, são tratados muitas vezes como criminosos, porque deixaram de conseguir cumprir com as suas obrigações mais elementares, para com a casa, a educação, a alimentação, (já não nem falo da exclusão cultural!), às vezes com perseguições 'caricatas' por dívidas de (uns míseros) 400 euros ao banco!
É imoral que a "classe" criativa (assim como de muitos e muitos milhões de concidadãos de outras 'classes' desfavorecidas) estejam a ser empurrados para o 'esgoto', enquanto os multimilionários, ajudados pelas classes dirigentes de políticos sem escrúpulos, exibem vergonhosamente a sua riqueza nos media que eles próprios financiam.
Perante esta realidade, pergunto: o que fazemos? Ficamos calados, deixamos de assumir com a nossa consciência uma posição clara? Ou tomamos posição e passamos á acção? Deixo a pergunta, para que possamos reflectir e agir juntos. Antes que nos levem de vez!
Porque a queda da classe criativa, é a queda de toda a cultura democrática, acessível a todos, partilhada por todos, e que contribui para, muito mais do que o crescimento económico: contribui para a liberdade, a diversidade e a riqueza espiritual de um povo.

Voltarei ao tema, porque o tema, é a minha própria vida, e convoco todos os criadores, a tomarem posição, a não calarem o que sentem, porque um dia, pode ser tarde de mais, e quando dermos conta, seremos mais do que uma "classe" em queda, seremos prisioneiros de um qualquer regime "saudosista" que regresse das brumas do nevoeiro em que vivemos todos os dias...


*A queda da 'Classe Criativa'. Titulo inspirado em "The raise of the Creative Class" (a ascensão da 'Classe Criativa')

8 de novembro de 2007

Publicidade Solidária

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Text: "Sunglasses €24,- Acess to Water €8,-" (Click to enlarge photo)

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Text: "Handbag €32,- Food for a week €4,-" (Click to enlarge photo)

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Text: "Pint of Beer €4,50, 50 Itens of Fresh Water €1,50" (Click to enlarge photo)

5 de novembro de 2007

A felicidade... segundo Pessoa

FernandoPessoa

(PT)
Recebi hoje um mail, com um texto atribuido ao 'nosso' poeta Fernando Pessoa, relebrando o 70º aniversário da sua morte, e que me faz sentido partilhar convosco aqui no "SC". Subscrevo o texto na sua (quase) totalidade. Não me vendo como um crente em 'Deus', não deixo de encontrar um sentido de busca espiritual com a qual dialógo a partir da tradição budista.
Acima de tudo, o que me faz sentido é a actualidade do pensamento pessoano, nesta sua dimensão metafísica, do homem que busca respostas para as grandes questões do lado mais humano do Ser.

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa"

(ES)
Recibí hoy un correo, con un texto atribuido al poeta Fernando Pessoa, recordando el 70º cumpleaños por su muerte, y que me hace sentido compartir con vosotros aquí en "SC". Subscribo el texto en (casi) su totalidad. No me veo cómo un seguidor de 'Dios', aunque no deje de encontrar un sentido de búsqueda espiritual con la cual dialogo a partir de la tradición budista.
Aun lo que me hace sentido es la actualidad del pensamiento de Pessoa, en esa su dimensión metafisíca, del hombre que busca respuestas para las cuestiones mayores del lo que hay de más humano en el Ser.

"Puedo tener defectos, vivir ansioso y quedar me irritado algunas veces pero, no olvido que mi vida es la mayor empresa del mundo, y puedo evitar que ella va a la falencia.
Ser feliz es reconocer que hace sentido vivir aunque todos los desafíos, incomprensiones y periodos de crisis. Ser feliz es dejar de ser vitima de los problemas y tornar se autor de su propia historia.
Es atravesar desiertos fuera de si, pero ser capaz de encontrar un oasis nel recóndito de su alma.
Es agradezcer a Dios cada mañana por el milagro de la vida. Ser feliz es no tener miedo de los propios sentimientos. Es saber hablar de si mismo. Es tener coraje para escuchar un 'no'. Es tener seguridad para recibir una critica, mismo injusta.
Piedras nel camino? Las guardo todas, pues un día voy construir un castillo...
Fernando Pessoa"

1 de novembro de 2007

Imaginar(e) - soon in YouTube...

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It was one week ago. I've been invited to talk to the students of european.design.labs (an european master from Istituto Europeo de Design ), with a lecture focused in my holistic vision in art direction. This was integrated in one of is workshops, and is related with the Woman's Prison of Tires project.

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José Fernandes © Images taken at womans prison at Tires in Portugal during the "Istituto Europeo de Design" workshop.

For me it was much more them a lecture, it was a sharing process, involving the teatchers, the students, the board of directors (Tires prison), the people of Museu do Design e daModa , the guards and prisoners... As result of this collaboration, I've filmed this conference (thanks to Cecile video cam!), and my friend José Fernandes, did an wonder full photo reportage, (that I'm just publishing this two photos).
For now, I'm just announcing this event I've participated, but very soon, in a next post, I'll publish a 'reel video' with a resume of this lecture. Them I'll have a link to YouTube, where everybody, can see the full version of this conference.

tiresJosé Fernandes © Images taken at womans prison at Tires in Portugal during the "Istituto Europeo de Design" workshop.

26 de outubro de 2007

The prison is inside me

DSC02022
Photo from a public/cafe in Lisbon. Message:
"This space is surveilled (watched) immediately after is used"

I know that this could be strange for some of you who use to read me (at least I've the presumption that there's someone reading me...)
I feel like a prisoner inside myself. I look as much as I can, as deeper as I'm able to, and I see the prison I'm in. Maybe I'm focusing into this issue because I just finish to participate in a workshop, as guest speaker, that was directly in contact with the prison system in Portugal, and particularly with the human side of it. When I look into the prisoners eyes I could see myself. Looking into they're eyes mirrored my own prison bars, my own shadows, my own fears, and my own demons. I'm not better, (or worst) them that prisoners: I've the same feelings, the qualities and the same assets. I've the same difficulty to use all my talents (and they're a lot!) to bring happiness and prosperity into my life. Some times I just forgot to look into my inner like, to use my creativity to save myself; and to find the Self in me.
So I feel like a prisoner in this body, in this life, in this city, in this country, like if I've any idea who to free me.
Maybe if I just stay where, present, where and now, look deeper, and ask for help to my inner guidance, I could found some answer. Sometimes I just forgot that freedom is inside, and the prison, prisoner and guard are all the same.
The only thing I just remember is that I've the most important energy to realest me from this situation I put myself - is to L.O.V.E. - Live Only Vital Emotions, and them maybe I'm able to free my body, mind and spirit to keep moving on with my mission - seeding creativity into the world.
Maybe if I just stay where, present, where and now, look deeper, and ask for help to my inner guidence, I could found some anwser. Sometimes I just forgot that freedom is inside, and the prision, prisioner and guard are all the same.
The only thing I just remember is that I've the most important energy to releast me from this situation I put myself - is to L.O.V.E. - Live Only Vital Emotions, and them maybe I'm able to free my body, mind and spirit to keep moving on with my misson - seeding creativity into the world.

22 de outubro de 2007

PRISION DHARMA

"Be the change you want to see in the world"
M. Ghandi

jail2

After visiting the Tires Prison, in Portugal; an initiative organized by "european.design.labs" of "Istituto Europeo di Design", I've remember to make this link with another project that I've know from a Buddhist friend. A project launch and developed by the Indian Government. It was filmed, in a very interesting documentary, "Doing Time, Doing Vipassana", by two Israelis woman's... After seeing this 'doc' something change also inside myself. I've notice, like today in this visite to 'Tires Prison' (in the woman's wing) about another way of social awareness and global consciousness... now my heart is simultaneously full of joy and sadness... anyway I'm happy about what I've been notice there - in Portugal there's 'people' "Who Cares" about this people.
I'd look inside some of this womans eyes, and what I saw was - Humanity...

19 de outubro de 2007

Back to nature... Biomimicry!

(PT)
Volto a recordar um tema da minha investigação nos últimos anos, sobre o que passa no mundo do desenvolvimento sustentável. Janine Benyus, é uma cientista, que estuda a natureza, á vários anos, dedicando a sua atenção aos mecanismos e comportamentos dos nossos 'irmãos' animais e outras de forma vida na terra, aprendendo com as suas formas naturais, estratégias, colocando essa informação disponível para que nós, os "estrategas evolucionistas", possamos a partir desses estudos, aplicá-los aos nossos projectos de design sustentável. O seu trabalho - "Biomimicry: Innovation inspired by nature", é uma verdadeira inspiração para quem procura desenvolver projectos de inovação, design e comunicação holística.

(ES)
Vuelvo a recordar un tema de mi investigación sobre lo que pasa en el mundo del desarrollo sostenible. Janine Benyus es una cientista, que estudia la naturaleza, hace años, dedicando su atención a los mecanismos y comportamientos de nuestros "hermanos animales" y otras formas de vida en la tierra, aprendiendo con sus formas naturales, estrategias y después colocando esa información disponible para nosotros, los "estrategas evolucionistas", podáramos a partir de eses estudios, aplicarlos a nuestros proyectos de diseño sostenible. Su trabajo - "Biomimicry: Innovation inspired by nature" - es una verdadera inspiración para aquellos que desarrollan proyectos de innovación, diseño y comunicación holística.

(ENG)
I remember again a theme of my research in the last years, about what's up in the world about sustainable development. Janine Benyus, is a scientist, which studies the nature, during several years, dedicating is attention to the mechanisms and behaviors of our "brothers"; animals, and several life forms in the world,Learning from theirs natural shapes, strategies and them putting all this information available for us, "evolution strategists", so them we can, using that studies, apply to our projects of sustainable design. Her work - "Biomimicry: Innovation inspired by nature" - is a truly inspiration for the ones among us, who develop innovation projects, holistic design and communication.

18 de outubro de 2007

Inocence...or a truly beliver?

redacçãoSERDESIGNER...
clicar para ver a imagem ampliada/cargar para veer la image ampliada (texto em português)

(PT)
Eu quero poder inspirar-me sempre na inocência da minha "criança interior" para poder resgatar esta ideia essencial; para quê e não porque somos quem somos e qual é verdadeiramente a nossa missão no mundo.
(ES)
Quiero poder me inspirar siempre nel inocencia de mi "niño interior" para poder recuperar esta idea esencial; para qué y no por que nosostros somos como somos y cuál eres verdaderamente nuestra misión nel mundo.

Conferencia Hoxe (Pobre Mundo Rico)

Simposio: "Pobre Mundo Rico"

Conferencia JESÚS MARÍA ALEMANY(1):

"Novos conflitos e pobreza. Proposta para unha Axenda de Paz"

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(1) Presidente da Fundación "Seminario de Investigación para a Paz" de Zaragoza.

Santiago de Compostela
Auditorio Facultade de Ciencias da Comunicación
Xoves 18/10/2007
19:30
USC - Campus Norte
Avda. Castelao, s/n

17 de outubro de 2007

Conferência de Marcos Arruda...

Em 2005, tive a felicidade de o conhecer pessoalmente, num inesquecível seminário de 2 dias, em Portugal (Unipaz Portugal). Falando de um tema que lhe é muito querido; a Sócio-Economia Solidária. Marcos Arruda é um homem menos mediático que Al Gore, e naturalmente menos conhecido, mas o seu trabalho, nos meios do 3º sector da Economia é largamente conhecido pelos seus livros, artigos, seminários e conferências. Desde então que mantenho com ele uma correspondência por mail, a espaços, e é alguém que sigo com muito atenção. Um activista da consciência social, um brasileiro no mundo, procurando contribuir com as suas ideias para um "Outro Mundo Possível".

Agora, alegra-me saber que será um dos oradores no Simpósio Internacional, que está decorrendo por esses dias, na Galiza (sobre o qual já publiquei aqui um post.).

Simposio: "Pobre Mundo Rico"

Conferencias MARCOS ARRUDA: "Riqueza, pobreza e ecoloxía"

e BERNARD CASSEN: "Como a clase mundial de súper-ricos está destruíndo

MARCOS ARRUDA, Coordinador xeral do Instituto de Políticas Alternativas para o Cono Sur, Brasil.
BERNARD CASSEN. Director xeral de Le Monde Diplomatique e fundador de ATTAC.

En Ferrol. Ateneo Ferrolán o día Mércores 07/11/2007 ás 19:30

Enderezo: Rúa Magdalena, 202-204

Um desafio para os Designers do Mundo...

16 de outubro de 2007

Tierra... nuestra casa común


Estrena en cine el 26 de octubre, la película documental - Tierra. Una coproducción de la "Fundación Biodiversidad", y BBC Worldwide (entre otros). Para aquellos que no quieren esperar, pueden dar una mirada en la bonísima pagina web, donde pueden tener una idea de lo que se esta pasando con nuestro planeta, e con nuestros hermanos animales que lo comparten con nosotros. Una fotografía increíble que nos deja sin palabras... para comentar después de verlo...
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Pobre Mundo Rico

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Estive ontem assistindo a uma palestra extraordinária de Carlos Estévez, director e realizador de cinema e TV, jornalista espanhol, que dirigiu uma série documental para o canal 2 da TVE - "Voces contra la globalización - Otro Mundo é posible". Nesta apresentação pudemos ver esse seu trabalho, onde aborda várias temáticas sobre o mundo actual - da pobreza, do trabalho, do ambiente, da comunicação global, da destruição dos recursos naturais - recorrendo a várias entrevistas a algumas das figuras que se mobilizam por todo o planeta em torno dos movimentos alterglobalistas - do Fórum Social Mundial, aos activistas de várias ONG's contra a pobreza no Mundo. Dezenas de figuras da cultura, escritores, intelectuais, jornalistas, teólogos, ensaístas, poetas, prémios Nobel da Literatura (José Saramago) e outros Nobel da Paz, são apenas a face mais conhecida desse outro mundo que está procurando alternativas ao modelo vigente nas sociedades ocidentais.
Aconselho a visita ao site 'oficial' deste evento que está decorrendo por toda a Galiza, e que tem programadas variadíssimos eventos (palestras, conferências, mesas redondas, ciclo de vídeo, etc).
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POBRE MUNDO RICO
Simpósio Internacional
sobre a luta contra a pobreza
Galiza
Outubro - Novembro 2007

11 de outubro de 2007

Waribashi

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Nasceu uma nova revista portuguesa (digital) de cultura japonesa. Waribashi, procura criar um espaço inexistente no panorama 'editorial' português dedicado em particular ao Animé e Manga. Com incursões noutros campos da cultura japonesa, como o Origami, ou a cozinha tradicional japonesa, com a colaboração especial do conhecido restaurante japonês - Assuka, este projecto, iniciativa da NCreatures, conta essencialmente com colaborações voluntárias, ainda que tenha o apoio ao mais alto nível da Embaixada do Japão em Portugal. Um projecto para seguir, principalmente para os apaixonados pela cultura pop do país do sol nascente.

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2 de outubro de 2007

A Mente Zen

"Quando olho para dentro, sei que não sou nada - e isso é sabedoria; quando olho para fora, sei que sou tudo - e isso é compaixão."
in blog "Sabor a Zen"


~

28 de setembro de 2007

¿Generación en cuestión?

"Cuestión generacional es una exposición de alrededor de 30 piezas y de una docena de vídeos procedentes de esta colección, tanto de artistas nacionales como extranjeros nacidos en su mayoría en la década de los 60. Son fotografías, óleos y esculturas en las que se puede apreciar un componente temporal, tanto por los temas como por la manera en la que están tratados."

Visitei ontem no "Centro Galego de Arte Contemporánea", um magnífico projecto do arquitecto Siza Vieira, a exposição da colecção do CGAC, "Cuestión Xeracional". (1)
Para lá questões formais, ou de análise em termos de crítica de arte, queria mais do que tudo partilhar as 'sensações' e percepções com fiquei desta exposição. No seu conjunto a exposição, revela-se coerente, e com uma montagem muito bem cuidada e organizada. O que me perturbou, no meio de tudo, foi um sentimento de angústia por me ser complexo empatizar com as expressões ali expostas. Sinais de profunda perturbação, convulsão do nossos tempos, linguagens que apelam a uma montagem do que aparenta ser real, ampliadas quiçá pelos meios utilizados (vídeo, fotografia) tão próprios desta geração. Confesso que me dei pouco trabalho a ler sobre as obras e os seus autores. Deixo isso para quem procura ali esse tipo de informação.
Tendo feito o meu percurso nas artes plásticas, e recorrendo muitas das vezes, nos meus projectos às mesmas estragégias que estes artistas utilizam para reflectir sobre o mundo actual, não consigo de deixar de sentir um certo distanciamento estético de tudo o que vi. Como se sentisse um vazio incómodo provocado por estas imagens. Aqui volta de novo, sempre a 'velha' questão: para que serve a arte? Qual é o seu papel? A questão geracional é importante ao nível das linguagens? A mensagem é um objectivo da arte, ou isso é um campo reservado à comunicação? A arte serve para nos provocar 'boas' ou 'más' sensações? A arte ainda nos pode salvar?
A sensação com que sai da exposição, é de que esta geração, não soube ainda transportar para a arte, novos caminhos de consciência. Continua sendo um reportório interessante de linguagens plásticas, mas deixa um enorme vazio, angustiante, de reflexão oca sobre outros campos, que a mim me fazem falta: do Ser e do sentir.
Não deixo de aconselhar a visita. Pela arquitectura, pela qualidade do
CGAC, e por algumas peças excepção que valem a pena visitar.

(1) Nome em Galego

Ferramenta criativa


A web2 está todos os dias a surpreender-nos. Hoje descobri um novo site, com uma ferramenta criativa que nos permite criar um 'esboço' de uma ideia, que pode ser gravada (com ou sem voz) e depois publicada no site "sketchcast" ou no nosso blog. Uma poderosa ferramenta criativa, que permite ampliar a comunicação e desenvolver coisas bem giras... para já, publico apenas um primeiro 'sktech" muito 'fajuta' como exemplo... levou-me dois segundos a fazer e publicar!

¡SuperaFavordeTodo!

SUFATO
Movimiento "SUFATO - SuperaFavordeTodo"

SUFATO-1

"MOVEMENTO SUFATO [SuperaFavordeTodo](1)

Un si radical, unha onda de entusiasmo, unha corrente eléctrica de afirmación da vida. A violencia morbosa do signo positivo. A cultura da queixa e da confrontación está obsoleta. Os seus métodos son tópicos, conservadores, aburridos, e sobre todo profundamente ineficaces. A
negación nega, non constrúe, a negación nega, non transforma. a negación é combustible para as fauces da máquina.
SUFATO vai por outra vía. O noso movemento, en liña coa folga xaponesa, acepta a natureza atroz do poder e incorpora as súas perversións máis íntimas. Tampouco é para tanto: o poder é un relato bastante feble. Basta con empurralo levemente, superafavor de si mesmo (cara o seu punto de fuga) para que perda todo sentido, desvele a súa arbitrariedade idiota e se poña en ridículo*.
* “Autodestrucción inducida”, ou táctica de segunda derivada."

(1) Texto de manifesto publicado na integra em Galego.

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26 de setembro de 2007

Last design work

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Cover; Tapa; Capa (design: Alexandre Pereira; autor: Susana Gregório de Sá Carneiro)

(ENG)
From a special invitation, to devellop the design of a book for a University's presentation, resulting from a Cientif research on the theme "Utilidad del Agar Eosina y Azul de Metileno en la Diferenciación e Identificación Morfológica de Levaduras de Interés Clínico" by Susana Gregório de Sá Carneiro, student of a PhD in Microbiology, in Facultad de Biología, Universidad de Santiago de Compostela, Galicia, Spain.
It was a great adventure, to design this cientif book, a true challenge to my creativity!!!
(ES)
Fué invitado, para desarrollar e diseño editorial de un libro para una presentación del DEA, resulto de una investigación científica sobre el tema
"Utilidad del Agar Eosina y Azul de Metileno en la Diferenciación e Identificación Morfológica de Levaduras de Interés Clínico", de usana Gregório de Sá Carneiro, estudiante de Doctorado en Microbíologia en la Facultad de Biología del Universidad de Santiago de Compostela.
Para mi fué una aventura enorme, desiñar ese libro cientifíco, un verdadero desafio a mi creatividad!!!
(PT)
Fui convidado para desenvolver o design de um livro, no âmbito de uma apresentação de um DEA, resultado de uma investigação científica sobre o tema "Utilidad del Agar Eosina y Azul de Metileno en la Diferenciación e Identificación Morfológica de Levaduras de Interés Clínico", da autoria de Susana Gregório de Sá Carneiro, estudante de Doctorado em Microbiologia na Facultad de Biología da Universidad de Santiago de Compostela.
Para mim foi uma enorme aventura, fazer o design deste livro científico, um verdadeiro desafio á minha criatividade!!!!

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Cover; Tapa; Capa (design: Alexandre Pereira; autor: Susana Gregório de Sá Carneiro)

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Layout-Spread; Interior-Separador; Interior-Separador (design: Alexandre Pereira; autor: Susana Gregório de Sá Carneiro)

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Layout-tables and photos; Interior-tablas y fotos; Paginação-tabelas e fotos (design: Alexandre Pereira; autor: Susana Gregório de Sá Carneiro)

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Layout-Spread and photo page; Interior-Separador y pagina de fotos; Interior-Separador e fotos (design: Alexandre Pereira; autor: Susana Gregório de Sá Carneiro)