"Cuestión generacional es una exposición de alrededor de 30 piezas y de una docena de vídeos procedentes de esta colección, tanto de artistas nacionales como extranjeros nacidos en su mayoría en la década de los 60. Son fotografías, óleos y esculturas en las que se puede apreciar un componente temporal, tanto por los temas como por la manera en la que están tratados."
Visitei ontem no "Centro Galego de Arte Contemporánea", um magnífico projecto do arquitecto Siza Vieira, a exposição da colecção do CGAC, "Cuestión Xeracional". (1)
Para lá questões formais, ou de análise em termos de crítica de arte, queria mais do que tudo partilhar as 'sensações' e percepções com fiquei desta exposição. No seu conjunto a exposição, revela-se coerente, e com uma montagem muito bem cuidada e organizada. O que me perturbou, no meio de tudo, foi um sentimento de angústia por me ser complexo empatizar com as expressões ali expostas. Sinais de profunda perturbação, convulsão do nossos tempos, linguagens que apelam a uma montagem do que aparenta ser real, ampliadas quiçá pelos meios utilizados (vídeo, fotografia) tão próprios desta geração. Confesso que me dei pouco trabalho a ler sobre as obras e os seus autores. Deixo isso para quem procura ali esse tipo de informação.
Tendo feito o meu percurso nas artes plásticas, e recorrendo muitas das vezes, nos meus projectos às mesmas estragégias que estes artistas utilizam para reflectir sobre o mundo actual, não consigo de deixar de sentir um certo distanciamento estético de tudo o que vi. Como se sentisse um vazio incómodo provocado por estas imagens. Aqui volta de novo, sempre a 'velha' questão: para que serve a arte? Qual é o seu papel? A questão geracional é importante ao nível das linguagens? A mensagem é um objectivo da arte, ou isso é um campo reservado à comunicação? A arte serve para nos provocar 'boas' ou 'más' sensações? A arte ainda nos pode salvar?
A sensação com que sai da exposição, é de que esta geração, não soube ainda transportar para a arte, novos caminhos de consciência. Continua sendo um reportório interessante de linguagens plásticas, mas deixa um enorme vazio, angustiante, de reflexão oca sobre outros campos, que a mim me fazem falta: do Ser e do sentir.
Não deixo de aconselhar a visita. Pela arquitectura, pela qualidade do CGAC, e por algumas peças excepção que valem a pena visitar.
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