30 de junho de 2006

Universidade de Verão em Tamera

MONTE CERRO_LOGO
"Teoria da Cura Global"

A Universidade de Verão 2006, será uma excelente oportunidade para saber mais sobre o primeiro semestre do Projecto "Monte Cerro"*, com palestras e eventos de vários pesquisadores e participantes do projecto, decorrerá de 31 de Julho a 10 de Agosto.

Este evento, será palco de partilha de alguns métodos desenvolvidos em dinâmicas sociais, configuração de comunidades e metodologias resultantes de 25 anos de pesquisa.

Irá reunir aspectos de trabalho pela paz em todo o Mundo, incluindo Israel/Palestina, Colômbia e Índia.
Mais informações e inscrições:
http://www.tamera.org/portugues/index.html

*Brand/Communication design by Alexandre Pereira

29 de junho de 2006

Despedida "sem-espinhas"!

IDEIA! SEM-ESPINHAS

Hoje foi um almoço especial. Uma das pessoas mais interessantes que conheci este ano, vai mudar de empresa. É(ra) o project manager, da empresa onde sou consultor e director criativo - Patrick Van Der Valk. A vida ofereceu-me o enorme privilégio de ter convivido e trabalhado de perto, com este holandês "quarentão", que fez parte do seu percurso estudando e trabalhando nos países mais ricos do mundo do norte da América, o Canadá e os USA. Durante estes últimos quase nove meses, (o tempo de gestação de uma vida humana), curiosamente consegui aprender e partilhar coisas interessantissimas vindas deste homem, com um pensamento 'ocidentalizado' mas muito capaz de escutar um criativo 'caótico' e 'meio-louco' como eu.
Muitas foram as ocasiões em que, juntos, partilhamos ideias, sonhos, projectos, e muitas outras ficaram apenas na vontade de um dia prosseguir em frente... Hoje tivemos o nosso último momento de partilha criativa, durante um almoço de suhi, que nos foi generosamente oferecido pela nossa "boss", num dos melhores restaurantes do género em Lisboa - o Assuka.
Este foi o resultado de mais um e o último dos "brain farts" que tivemos juntos.
Não quero saber se no mainstream das empresas de comunicação e publicidade, as pessoas acham "lamechas" este tipo de elogios, se acham bem ou acham mal! Do fundo do coração, porque é o meu lado mais humano, o melhor de mim que quer expressar aqui e agora essa gratidão:
OBRIGADO por existes Patrick, e por teres contribuido para tornar possível este momento da minha vida, em mais um Momento Memorável. Quem sabe se um destes dias nos encontraremos para almoçar ou jantar no "sem-espinhas"!

28 de junho de 2006

Poema...

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Pormenor - "Monstro dos Mil Olhos", Papagaio,
desenho de Rita Silva e Alexandre Pereira


Termino o dia sentindo o vazio do Oceano
preenchendo a Terra gretada pelo vento da ausência
Navego nas luzes desfocadas da estação,
profundo túnel de comboio da incerteza
Espero-te aqui, neste palco da espera
para que te encontre mais logo abrindo-me a porta
com um sorriso perfumado de luar
A minha ânsia é como Geronte:
encrespada de olhos que desejam ver,
fechados pelas núvens carregadas de sal
Mil e um globos vítrios,
que ainda não te conseguem vislumbrar
A porta do meu tesouro
está trancada pela aguda melancolia
Peço aos Céus que tragam a luz da sabedoria
para que veja com estes mil que a Terra
há-de transformar em mil campos plenos
de perfumes dourados, e mantos fartos
para que os amantes se encontrem no lago
dos olhos que os querem ver
Mais de mil para outros tantos corações

Alexandre Pereira, Lisboa

26 de junho de 2006

Um Festival de Sonhos...

papagaios
6º Festival Internacional de Papagaios,
este último fim-de-semana, em Alcochete

21 de junho de 2006

Celebrar o Verão!

sun

21 Junho, 2006.
Primeiro dia do verão (Solstício do Verão).

O Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como de "Dia de São João", marca o dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zénite.
Para os Místicos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias tornam-se visivelmente mais curtos.
in, Circulo Sagrado

20 de junho de 2006

Amit Goswami em Portugal!

AMIT

O mundialmente (re)conhecido físico Indiano, ligado à física quântica, estará em Portugal a convite da Unipaz.
Na sua vinda, prevista para Setembro nos dias 23 e 24, dará um seminário - "O universo é auto-consciente através de nós", aberto a todos aqueles que queiram participar mediante inscrição prévia, até 5 de Setembro. Para fazer pedidos de informação, e/ou inscrição, queiram contactar a Unipaz Portugal através de mail: unipaz@sapo.pt, ou pelos telefones 93 384 28 15 e fixo 21 015 73 00 (excepto durante o mês de Agosto).

Amit Goswami é físico, doutorado em física quântica, nascido na Índia, filho de um guru hinduísta. Pesquisador e professor titular da Universidade de Física de Oregon, nos Estados Unidos da América, e também conhecido por ter publicado o polémico livro A Física da Alma. Alia o seu trabalho ao conhecimento de tradições místicas com exploração científica, procurando unificar a espiritualidade e a física quântica. Tal livro rendeu o filme chamado Quem somos nós? (What The Bleep Do We Know? em inglês) e que se tornou um sucesso de bilheteira nos Estados Unidos.

É também autor de outros livros conhecidos como A Janela Visionária e O Universo Autoconsciente.

19 de junho de 2006

Jogar com a Camisola da... Terra

jogar-pela-Terra
Não consegui conter esta vontade inexplicável escrever o que sinto cá dentro. O insight é demasiado forte, precisa de ser expresso, registado, e partilhado. Não posso adiar o que está passar por aqui “não posso adiar o Amor, não posso adiar o coração…” como escreveu o poeta Ramos Rosa.

Por estes dias a febre da competição Mundial de vários países embandeirados, rola em campos relvados, num jogo a que se deu o nome de futebol. Em nome das Nações, homens de várias origens, de vários cantos do planeta, de muitas línguas diferentes, de multiplos talentos, estão disputando num terreno rectangular vários jogos, alguns em simultâneo. Consigo, milhões de humanos vibram no encalço dos seus sonhos. Centenas de Marcas mundialmente conhecidas apoiam e suportam todo esse movimento, empenhando recursos, pessoas, meios quase infinitos para aparecerem com o seu melhor, em prol da competição, também elas a competir por mais lucro. Nações inteiras degladiam-se, dentro e fora do campo, nuns casos mais serenos que outros. Os Nacionalismos renascem, fervilham e entoam nos seus cânticos aos seus representantes Odes de louvor. Alguns são bem preocupantes, recuando na história do ódio, da destruição e da violência do que há de pior e também de melhor no ser-humano… outros mais saudáveis, procuram estimular a auto-estima e a alegria do seu povo.

No país em que nasci, estes “heróis” são liderados por um outro “heroi” medalhado por outro país – o Brasil. O país onde ainda vivo, foi quem deu a lingua ao Brasil. Este homem, Luis Filipe Scolari, pede no meu país para que levantemos o nosso “orgulho” nacional, de sermos portugueses, e que afirmemos esse orgulho, demonstrando em todos os lugares os símbolos que representam essa Nacionalidade, principalmente nas cores, nas bandeiras, nos brasões. Tudo simbolos da unidade nacional do Estado.

Na minha consciência já me é dificil fazer caber tamanho geo-sentimento. Na bandeira do meu coração, cabe todo o planeta Terra. Esse planeta azul que amo mais que tudo, e que mais do que nunca pede a unidade dos humanos para defender a sua existência. Para que possamos juntos como espécie abençoada, cuidar de amar todos os outros seres sensíveis que habitam a Gaia, para que saibamos nutrir o coração da mãe natureza, levantando bem alto a bandeira da sustentabilidade.

Então qual é a ideia?
Organizar um jogo, (de preferência ainda durante este Mundial de futebol), convidando pessoas de todas as idades, género, cor, religião, ideias, filosofias, etc, para celebrarem (em vez de disputarem) num jogo, que tem o futebol por argumento, mas que vai mais longe; em vez de competição, joguemos pela cooperação, em vez de representantes/selecções de paises, joguemos todos para um Bem Comum – defender a sustentabilidade do planeta Terra.
Este não é um jogo de futebol convencional! Neste jogo não há vencedores e vencidos. Este é um jogo de ganha-ganha. Neste jogo não há árbitos, porque prevaleçe a confiança, a lealdade. Neste jogo a verdade de cada um é respeitada e a verdade do grupo sai enriquecida. Neste jogo, joga-se para ajudar a outra equipa. Celebra-se os golos da outra equipa e abraçam-se aqueles que se magoam.
Neste jogo não há faltas, penaltis, cartões amarelos ou vermelhos. Paramos o jogo quando alguém se magoa num lance mais animado, e cuidamos de saber se está bem. Sempre que um jogador quiser demonstrar afecto por outro jogador, pode mostrar-lhe um cartão verde, da energia do coração e dar-lhe um abraço.
Neste jogo, os conflitos são resolvidos de forma pacífica.
Neste jogo não existe a posição de defesa, médio, avançado, etc. Os jogadores jogam na posição do ambiente, espiritualidade, sustentabilidade, solidariedade, etc.
Neste jogo existe apenas uma equipa de apoio para todos os jogadores (médico, massagista, treinador, etc), pois acredita-se no valor da partilha.

Como pode funcionar:
O jogo tem a mesma duração de um jogo de futebol “normal”. Joga-se em duas partes de 45 minutos cada, com um intervalo de 15 minutos. No entanto, podem ser feitos outros intervalos, na primeira e na segunda parte, de 3 minutos cada.
O jogo começa com um circulo, reunindo os jogadores das duas equipas, intercalando um de cada equipa. Neste circulo fazemos um meditação todos juntos, pondo na energia do jogo, a sustentabilidade do planeta, num propósito de paz, de cura, de defesa do ambiente, de liberdade, fraternidade, solidariedade, compaixão…
Depois cada jogador abraça todos os jogadores da outra equipa. O jogo começa, com o som que marca o inicio do jogo, tendo sido escolhido previamente o jogador que o dará.
Joga-se com as regras “gerais” do futebol; não existem foras de jogo – a lealdade deve ser sempre a primeira regra. Os golos são celebrados por todos.
No final, os jogadores voltam ao centro do terreno, e em circulo agradecem pela partilha, dedicando o jogo à cura do Planeta Terra.
Por fim, realiza-se uma celebração com todos os presentes, jogadores, o banco, a bancada...

Equipamentos, bandeiras, etc:
As equipas jogam com os mesmo simbolo – o planeta Terra, mas com duas cores diferentes (para facilitar a identificação no campo de jogo). Num lado joga a equipa branca, noutra a equipa azul escuro.
As bandeiras de apoio, são brancas ou azul escuro de fundo, com o planeta Terra ao centro.
Suportes de comunicação, para o jogo poderão ser disponibilizados posteriormente (o design já está feito!).

Esta ideia pode ser recreada em vários cantos do Mundo em simultâneo! Se acredita naquilo que acabou de ler, espalhe esta ideia. O "meu" sonho é jogarmos no mesmo dia, vários jogos em simultâneo, com esta mesma energia ligada a nível mundial!!!

18 de junho de 2006

Visão holística do projecto semear*criatividade

roda-da-vida
Modelo inspirado na Roda da Vida, Formação Holística de Base, Unipaz

Uma visão do paradigma holístico, assente na não-separatividade e integrador do princípio do terceiro incluido. A consciência pessoal está em conexão recíproca com as consciências social e e universal. A paz nasce da harmonia entre o indivíduo a comunidade e a natureza. Nesse caminho de desenvolvimento da consciência nasce ao centro uma outra visão resultante das acções informadas por cada uma das partes e do Todo. O ciclo dinâmico da criatividade nutre e alimenta o fruto que nasce no centro e que é também fonte de energia transformadora para a matéria.
O centro de cada pétala é um Ser, a parte e o Todo ao mesmo tempo, em vibração cromática, cada chakra em equilíbrio. Centro para sentir o coração, balanço entre a razão e a emoção, lugar para o "humano como projecto em construção" (R. Crema).