31 de maio de 2007
Um caminho pacífico para eliminar as causas...
Passou ontem na RTP 2 um excelente programa da National Geographic "Geografia do Crime e do Castigo", um documentário que viaja por quatro países a fim de examinar como quatro diferentes culturas definem e punem os crimes... "Desde os crimes menores até aos assassinatos em massa, o crime consegue abanar a sociedade. Como devem ser punidos os criminosos? Podem os criminosos tornarem-se respeitáveis cidadãos? Países do mundo inteiro esforçam-se por encontrar estas respostas, voltando-se para a própria cultura e história. Este documentário viaja por quatro países como os Estados Unidos, a Suécia, o Ruanda e a Tailândia a fim de examinar a maneira como quatro diferentes culturas definem e punem os crimes."
Foi precisamente o exemplo da Tailândia que mais me impressionou. O programa focava a situação de corrupção na Policia Tailandesa, em particular em Bangkok , a capital do País -onde mais de 90% da população é budista. Neste documentário, abordou-se a forma encontrada pelo governo Tailandês para combater, e 'eliminar' não apenas as consequências desse tipo de criminalidade, mas sim as suas causas. Sendo a Tailândia é um dos maiores 'centros' mundias do Budismo Theravada (tradição mendicante), foi junto destes monges que o governo procurou ajuda para os seus homens das forças de segurança. Assim, durante uma semana os policias são convidados a fazer um retiro num dos vários templos budistas existentes um pouco por todo o pais, e a praticarem a meditação a reflexão, acolherendo os ensinamentos dos monges do templo. Através da convivência diária, vivendo nas mesmas condições em os monges vivem (dormindo no chão, fazendo apenas uma refeição diária), praticam a humildade, a compaixão, a atenção e observam os seus medos (medo da morte, da pobreza, ...).
Creio que podemos verdadeiramente aprender com estas experiências, que tiveram como pioneiros a India, que pratica programas semelhantes nas suas prisões, à vários anos, com a prática da meditação Vipassana. Que esta experiência possa inspirar outros governos no mundo a encontrar formas pacíficas de resolução da criminalidade, contribuindo para eliminar as causas e não apenas as consequências do sofrimento e do sofrimento.
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