5 de janeiro de 2007

(R)escritas

Recupero memórias perdidas, de escritos que me apetece reler e rescrever.

Relembro belas cartas de Amor que escrevi a mim mesmo.

Recordo poemas perdidos em pedaços de toalhas de mesa (de café?).

Regresso às palavras guardadas nos meus blocos de notas empoeirados.

Sorrio com a lembrança de poemas de amor atrevido... as maminhas de Botero, não são dele são minhas.

Abraço de novo as palavras de que já me tinha esquecido - amor, pássaro, sorriso, árvore, rio, ponte - e mato a saudade com um beijo.

Fico grato por me saber bem rescrever de novo a minha história com o coração renovado.

Mando a sombra dar uma volta, e recupero a memória (com Siza) do que merece ser saboreado.

Daqui brotará de novo a poesia de todos os dias claros que alimentam o meu sangue e a minha alma.

3 de janeiro de 2007

Rainbow Tribe

"
We are all the Rainbow Tribe
All colours, all races, United as one,
We dance for Peace
And the healing of our Mother Earth.
Peace for all Nations and
Peace within ourselves.
As we join as one on the dance floor
Across the World
Let us connect Heart to Heart
Our Love is the power to transform
Our World.
Let us send it out,
Now...
"

2 de janeiro de 2007

Mantra para um "novo" ano

MANTRA2007

Num novo ciclo procuramos recriar-nos e reinventar-nos. Neste "novo" ano que agora começa, quero compartilhar convosco o "meu" Mantra:

Criar, Mudar, Fluir

Criar como uma das mais importantes qualidades do ser humano. Criar para libertar a energia vital que corre em nós e para despontar novas ideias, novos caminhos em busca de novas soluções. Usando a energia criativa, que se expressa de multiplas formas, para nos ajudar a (re)descobrir soluções para os multiplos desafios com que nos vamos defrontando ao longo do do ano. Libertando a criatividade, como expressão e comunicação, para que nos permita ser a cada instante mais capazes de responder, aqui e agora, ao que a Vida nos vai pedindo.
Mudar, não como um fim em si mesmo, mas como um caminho. Mudar por mudar não faz sentido. Mas mudar para evoluir, para crescer, para nos tornarmos melhores, conosco mesmos, com aqueles que nos rodeiam, e com o planeta que partilhamos com outros seres. Mudar o estado das coisas, que sentimos que são injustas, mudar para uma maior equidade e justiça social, mudar por um mundo melhor. Ter a coragem de iniciar essa mudança em nós mesmos, por dentro. Mudar o quer que seja à nossa volta, requer uma grande disponibilidade para nos olharmos no nosso espelho interior, e identificarmos aquilo que sentimos que queremos mudar. Para que sejamos a mudança que queremos ver no mundo, teremos que ser essa mudança (Ghandi). Mudar desta forma implica transformar. Transmutando aquilo que já não nos serve mais, que deixou de fazer sentido, que não nos ajuda e que se tornou obsoleto na nossa caminhada evolutiva. Fechando (velhas) portas e abrimos outras janelas, permitindo-nos, através dessa transformação, pôr o pé no desconhecido com outra disponiblidade, com outra abertura. Para que a mudança se concretize, antes de mais é preciso querer mudar.
Fluir como um estado de alma, uma postura de vida, um sopro de energia que nos percorra, e que se deixe entrar em nós. Fluir com a nossa essência, fluir com a ritmo da vida, fluir com os ciclos da natureza, com os ciclos lunares e solares. Deixar que venha a nós todo campo imenso de possibilidades infinitas. Fluir procurando a sintonia, procurando a vibração com o pulsar da Vida do universo. Do nosso universo interior e o universo exterior. Fluir para libertar a criatividade.
Neste Mantra, que não tem principio nem fim, podemos escolher o vertice por onde nos faz sentido começar. O importante é manter essa ligação, manter a harmonia. Podemos começar por mudar, para depois criar, e então fluir. Podemos escolher fluir, para criar, e assim mudar. Ou ainda podemos escolher mudar, para fluir, para criar. Atrevo-me a dizer que as "possibilidades" são infinitas!
Procuro assim invocar, com este Mantra, uma nova energia criadora e transformadora que se manifeste em cada gesto, em cada respiração, em cada acção. Com a consciência de que nesse caminho, muitas serão as surpresas para as quais não reservo nenhuma expectactiva, para que se abra assim um imenso campo de possiblidades.